quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A arte de destrinchar (ou não) o elefante…

          Quem de nós nunca se deparou com um problema ou situação tão grande que nem sabia por onde começar? Tudo parece grande demais, longe demais, difícil demais de ser alcançado ou resolvido. Ver uma solução parece tão difícil, para não dizer impossível!
Pois é, situações assim são bem frequentes no dia a dia. Na área profissional por exemplo, quantos de nós queremos ser promovidos e não sabemos o que fazer? Quanto empasse na hora de escolher uma carreira, são tantas opções! Quantos de nós estão infelizes na sua atual profissão? Na nossa vida pessoal, aquela máxima “caso ou compro uma bicicleta” nunca foi tão atual! São tantos os dilemas! Isso quando, além desses “probleminhas”, outros tantos não vêm acompanhados de ‘brinde’. Ai já viu, aquela sensação de impotência acaba batendo…
Em busca de uma solução desesperada, vamos além, pensamos até no mágico: será que se eu invocar a força dos deuses ajuda? Se eu deixar o problema quietinho no cantinho, será que ele desaparece? Se eu prometer ser “boazinha”, alguém alivia pra mim?
A resposta é que infelizmente nenhuma dessas opções são de fato uma opção. Somos nós, e só nós (talvez com uma ajudinha) que vamos ter que resolver. Não existe uma solução mágica.
Mas e por onde começar? Ainda me parece difícil e impossível chegar “lá”, o elefante (o problema) é muito grande!
Bem, vamos por partes. Pode ajudar muito.
Você certamente está vendo o todo (o grande elefante), mas e se você tentasse separar as partes dele? Já tentou fazer isso? Se sim, o que você vê agora? Será que existe algo ainda que pequeno que possa ser feito? Será que não estamos esquecendo de ver as pequenas partes que compõe o todo? Se eu pudesse dividir em parte esse grande elefante, como seria? O que depende de mim e só de mim?
Destrinchar esse elefante, exige tempo, análise e reflexão. Uma vez que você começa ver as pequenas partes que compõe o todo pode ficar mais fácil de ir pouco a pouco resolvendo seu dilema…
A intenção aqui, não é dar a solução mágica para os problemas e nem ensinar ninguém como resolver tudo. O fato é que tenho percebido o quanto é comum as pessoas verem os grandes elefantes e ficarem paralisados diante de tal enormidade.
Por isso sugiro: destrinche seu elefante!
Desenvolvimento Humano - INSPIRAÇÃO S.A. 
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As lições de uma Tartaruga


Acredito que todos ou pelo menos a maioria, conhecem a estória da (Lebre e a Tartaruga).
Onde a Lebre se gabava da sua velocidade e zombava da humilde Tartaruga por causa das suas pequeninas pernas e lentidão. No entanto, mesmo a Tartaruga sabendo de todas as suas limitações, desafiou a Lebre para uma corrida e a venceu.
O excesso de confiança da Lebre fez com que ela menosprezasse a Tartaruga ao ponto de descansar e dormir durante a corrida. Acreditando que se fosse ultrapassada pela concorrente era só correr novamente e logo estaria na sua frente de novo. Enquanto a Tartaruga, não se deixou abater em nenhum momento, mesmo quando viu a Lebre disparar na sua frente na largada, ela seguiu sua jornada sem se preocupar com o resultado alheio, apenas acreditando em si mesma e valorizando o que ela tinha de mais precioso… a persistência.
Persistência: Não desistir, continuar tentando e perseverando até conseguir o resultado almejado.
Ao contrário da Lebre que por excesso de confiança parou para descansar e dormiu, a Tartaruga continuou sem parar um só minuto… e no final, cruzou a linha de chegada primeiro que a Lebre.
A Tartaruga nos deixou as seguintes lições:
– Objetivo
– Persistência
– Paciência
– Superação
A Tartaruga mesmo conhecendo as suas limitações, desafiou a Lebre com o objetivo de vencê-la, não apenas de competir com ela, persistiu e continuou caminhando mesmo que bem devagar, teve paciência em saber esperar… e por último a superação. Onde ela venceu todos os obstáculos que estavam em seu caminho.
Quando a Tartaruga desafiou a Lebre, em nenhum momento ela se preocupou com o resultado alheio, com aquilo que a mesma já teria conseguido durante a sua vida ou em que parte da corrida a Lebre estava.
Ela focou em si mesma e na sua persistência em continuar a sua jornada, e cruzar a linha de chegada.
Muitas vezes entraremos em uma empresa com muitos objetivos, mas, seremos surpreendidos com uma série de exigências, obstáculos e pessoas que já se sentem preparadas para o que der e vier, entretanto, não devemos olhar para o resultado alheio, o nosso foco dever estar sempre em nós mesmos e na nossa carreira, nosso sucesso, ou seja, na nossa realização profissional.
“Nunca despreze a si mesmo.”
“Reconheça o seu próprio valor.”


Desenvolvimento HUMANO com o Palestrante e consultor Guto Zafalon

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Vale a pena aceitar um cargo em outra cidade?

Vale a pena aceitar um cargo em outra cidade?

Às vezes, as oportunidades surgem, mas não da forma como esperamos. Um convite de emprego pode vir de um lugar distante. Uma promoção pode ser acompanhada de uma transferência. Muitos profissionais hesitam em aceitar uma mudança de cidade, de estado ou até de país. Estão certos. Às vezes, vale a pena. Às vezes, não.
É fato que muitas funções importantes ficam próximas à matriz das empresas. São cargos de diretoria, das áreas de marketing, finanças e planejamento global. Afastar-se da matriz pode significar perder a oportunidade de assumir essas vagas, já que o distanciamento pode representar também uma perda de contato com as pessoas que decidem as contratações.

É natural que após alguns anos ausente, o profissional perca o contato com os amigos da cidade de origem. 
As empresas mudam muito rápido  a volta pode se tornar difícil, ou até impossível.
Por outro lado, há empresas nas quais o crescimento dentro da hierarquia passa por experiências diferenciadas, inclusive nas filiais.

Eu mesmo passei por cargos em várias cidades na mesma empresa: Curitiba, Campinas, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Recife. Todos me ajudaram a alcançar um patamar relevante e as diversas situações ajudaram em aspectos profissionais ligados à flexibilidade e autonomia.
A mudança de cidade também inclui, na maioria das situações, a família. A vontade dela deve ser sempre considerada. Quem mora nos grandes centros, pode encontrar em cidades fora do eixo central mais qualidade de vida.
Em todas essas situações, veja bem, não falamos em remuneração. Claro que uma melhoria salarial deve acompanhar a mudança. Mas isso não é o principal a ser considerado. Mais importante é olhar o futuro e ver se essa mudança vai ajudar você a chegar onde quer, tanto em termos profissionais quanto pessoais. Pense nisso ao tomar sua decisão.

            Desenvolvimento Humano - Guto Zafalon
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