segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Comportamentos essenciais para ser mais resiliente

Há algum tempo, a palavra resiliência deixou o campo da Física e ganhou importância como atributo pessoal em processos de seleção e de avaliação de profissionais.
Usado para identificar aquelas pessoas que conseguem superar dificuldades e desafios e se fortalecerem partir destas situações adversas, o conceito de resiliência sempre esteve ligado à capacidade de flexibilidade de objetos e materiais que voltam ao estado natural após sofrerem pressão, como é o caso de uma mola, por exemplo.
A importância da resiliência para carreira é grande.
“No fim do dia, quem cresce na empresa, além de ter competência, é quem, de fato, é resiliente”
os altos níveis de cobrança por resultados e a competitividade presente nas organizações justificam a necessidade de pessoas resilientes. “A gente leva muita pancada. Vivemos situações que poderiam nos frustrar todos os dias”, diz o consultor e palestrante Guto Zafalon.
Confira quais são os pilares comportamentais em jogo na resiliência:

1 Encarar mudanças e dificuldades como oportunidades
É o que o teste EPR identifica como aceitação positiva de mudança, “É aceitar que a mudança é uma oportunidade de crescimento, ter a visão de que as adversidades enfrentadas trazem essa possibilidade”.

2 Autoconfiança
É um comportamento relacionado à segurança que o profissional tem para encarar as diversas situações que se apresentam. “É a pessoa se sentir confiante para enfrentar desafios”.

3 Autoeficácia
Refere-se à percepção que a pessoa tem da sua própria capacidade. “É acreditar na competência, se sentir capaz”. Muitas vezes a pessoa pode até não ter potencial alto de inteligência, mas se tiver autoeficácia, vai se esforçar além do normal o que acabará compensando eventuais deficiências.

4 Bom Humor
Neste contexto é analisada a capacidade que a pessoa tem de usar o bom humor para lidar com momentos de stress. “As pessoas que tem bom humor se esforçam para tornar o ambiente mais leve em situações difíceis”.

5 Controle emocional
Ataques de ira não são próprios das pessoas flexíveis. “Uma reação desproporcional mostra uma falta de resiliência”
O controle emocional permite ao profissional agir com mais calma e a não perder o foco. “Quem tem autocontrole consegue expressar adequadamente sua emoções o que permite enfrentar melhor situações difíceis”.

6 Empatia
Manter um comportamento resiliente pede uma boa dose de empatia. Saber se colocar no lugar do outro é essencial para minimizar e solucionar conflitos, segundo os especialistas. “No ambiente de trabalho, as relações podem ficar desgastadas porque são intensas e frequentes, por isso a importância da empatia é extrema”.

7 Independência
É um conceito bastante próximo da autonomia, de acordo com Guto Zafalon. Pessoas independentes não se isolam mas também não são dependentes dos outros para desenvolver suas tarefas, atividades e projetos. “É não ter o receio de travar, de empacar”, diz Keiserman.

8 Otimismo
O nome técnico deste comportamento na EPR é orientação positiva para o futuro. Ou seja, as pessoas com esta característica têm esperança no que está por vir em suas vidas. “Mas não significa que não se preocupem com o futuro”.

9 Reflexão
Ter a capacidade de analisar e refletir quando o mundo esta desabando ao seu redor é um dos pilares que apoiam uma pessoa de atitude resiliente, de acordo com Guto Zafalon. Geralmente pessoas assim conseguem encontrar as melhores soluções para os problemas.

10 Sociabilidade
Está ligada ao bom relacionamento interpessoal. Quem tem esta característica consegue criar vínculos com as outras pessoas. Quem desenvolve a sociabilidade apoia a equipe e é apoiado por ela.

11 Valores positivos
Pessoas que seguem seus valores e princípios acabam sendo mais resilientes, de acordo com Zafalon. Segundo ele, não se trata de qual valor a pessoa tem e, sim, da importância que ela dá a eles. “Cada um tem seus próprios valores, ter essa orientação é que é muito importante”


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