Em meio a tantos avanços tecnológicos, já paramos para pensar no comportamento das pessoas?
No mundo corporativo muitas vezes desprendemos tempo para desenvolver novas ferramentas, metodologias, falar sobre saúde, direitos e deveres dos colaboradores, mas não encaramos o nosso maior desafio que é entender esse vilão chamado comportamento.
O efeito do comportamento nas organizações certamente mobiliza interesses, gera conflitos, dá ou tira poder dependendo de como as pessoas tomam as decisões com base em suas crenças e sentimentos.
Entendendo que o ambiente organizacional independente de ser burocrático, democrático ou qualquer outra definição, deve encontrar maneiras em criar direções para que a relação entre organização e sociedade sejam formadas com pessoas de interesses e potenciais diversos.
Hoje é obrigatório que estas pessoas com hábitos e costumes oriundos de outras culturas revejam as suas diferenças comportamentais para adaptação ao meio que serão inseridas, oportunizando a negociação e o intercâmbio para o objetivo comum traçado pelas organizações.
Quando estes comportamentos tornam-se desalinhados as consequências são irreparáveis tanto para a organização como para o profissional, dando sentido a frase citada por Peter Drucker – “As pessoas são contratadas pelas suas habilidades técnicas, mas são demitidas pelos seus comportamentos”.
Sem sombra de dúvidas atuarmos com gestão de pessoas não é somente desafiador, mas uma boa oportunidade para entender como ocorre esse efeito.
Atualmente vemos profissionais capacitados, com boa formação, emocionalmente frágeis e ansiosos em praticar o que teoricamente sabem, sem a experiência e habilidades desejadas.
Por outro lado temos profissionais que utilizam do conhecimento, habilidade e da prática adquirida com a experiência e maturidade profissional para que de forma efetiva e compartilhada sejam protagonistas no desenvolvimento dos novos profissionais, compartilhando experiências que combinam carreiras, interesses dentro e fora das organizações de forma coerente.
Como responsáveis por esta área tão delicada de “gestão de pessoas”, é importante estarmos atentos e termos o entendimento de como estes comportamentos nos possibilitarão caminhar em direção ao foco principal da organização.
Conclui-se que os efeitos esperados serão frutos deste entrosamento com a identidade organizacional, bem como a compreensão e definição dos caminhos a serem traçados em relação à interação, valorização das responsabilidades e dos objetivos organizacionais, como os sistemas de recompensas, visibilidade e sentimento de sucesso das pessoas ligadas à organização.
Desenvolvimento Humano – Guto Zafalon palestrante comportamental e motivacional – Foco no capital Humano das empresas.
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